A ceia de Natal dos brasileiros mistura pratos de vários povos
Entra ano, sai ano, continuamos nos sentando à mesa para
celebrar o Natal, como faziam nossos pais, avôs e bisavôs. É um ritual
nascido há mais de três séculos, provavelmente nas igrejas européias,
que passaram a reunir os fiéis para uma espécie de encenação da Santa
Ceia. O intuito era confraternizar e programar o futuro. e isso também
não mudou. Só o cardápio foi se alterando e ganhando novas
interpretações em cada país.
No século 19, o pintor Jean-Baptiste Debret
(1768-1848) já descrevia o Natal carioca como uma festa de troca de
presentes comestíveis, de caças a compotas. Muita gente discorda, mas
nossa ceia tem o jeitão do Brasil, mesmo sendo resultado da influência
dos imigrantes. "É uma transferência criativa. Temos outras técnicas de
preparo e outros condimentos", diz Wanessa Ásfora, doutoranda em
História Social na Universidade de São Paulo.
MESA FARTA Saiba onde surgiram nossas principais tradições natalinas
FRUTAS SECAS
São tradição no Hemisfério Norte, que celebra no inverno. "Para os romanos, as avelãs evitavam a fome e as amêndoas, os efeitos da bebida", diz a historiadora Vivian Coutinho.
CHAMPANHE
As primeiras celebrações com a bebida aconteceram no palácio de Versalhes, na França. Napoleão teria dito que ele era "merecido na vitória, necessário na derrota".
RABANADA
Os portugueses inventaram esse doce feito de pão dormido e fizeram a gentileza de trazê-lo para cá durante a colonização. Na Europa, ele é apreciado o ano todo.
PANETONE
A mais famosa lenda sobre ele se passa em Milão. Apaixonado pela filha do patrão, um padeiro criou o "pão do Toni" para o futuro sogro. Certo mesmo é que o doce chegou ao Brasil vindo da Itália.
TENDER
Na década de 50, o frigorífico Wilson, de São Paulo, importou pernis de porco defumados. Na embalagem, colocou a expressão tender made ("feito com carinho"). E o paulistano rebatizou o prato.
PERU
Como é barato e engorda rápido, o peru virou símbolo de fartura entre os americanos. Mas não foi por isso que ele veio parar aqui. "Legado português, a ave é apreciada desde a colônia", afirma Vivian Coutinho.
PERNIL
A ceia dos portugueses inclui bacalhau com castanhas cozidas. Mas, como o peixe sempre foi caro, muita gente no Brasil deu preferência a um bom porquinho assado.
MESA FARTA Saiba onde surgiram nossas principais tradições natalinas
FRUTAS SECAS
São tradição no Hemisfério Norte, que celebra no inverno. "Para os romanos, as avelãs evitavam a fome e as amêndoas, os efeitos da bebida", diz a historiadora Vivian Coutinho.
CHAMPANHE
As primeiras celebrações com a bebida aconteceram no palácio de Versalhes, na França. Napoleão teria dito que ele era "merecido na vitória, necessário na derrota".
RABANADA
Os portugueses inventaram esse doce feito de pão dormido e fizeram a gentileza de trazê-lo para cá durante a colonização. Na Europa, ele é apreciado o ano todo.
PANETONE
A mais famosa lenda sobre ele se passa em Milão. Apaixonado pela filha do patrão, um padeiro criou o "pão do Toni" para o futuro sogro. Certo mesmo é que o doce chegou ao Brasil vindo da Itália.
TENDER
Na década de 50, o frigorífico Wilson, de São Paulo, importou pernis de porco defumados. Na embalagem, colocou a expressão tender made ("feito com carinho"). E o paulistano rebatizou o prato.
PERU
Como é barato e engorda rápido, o peru virou símbolo de fartura entre os americanos. Mas não foi por isso que ele veio parar aqui. "Legado português, a ave é apreciada desde a colônia", afirma Vivian Coutinho.
PERNIL
A ceia dos portugueses inclui bacalhau com castanhas cozidas. Mas, como o peixe sempre foi caro, muita gente no Brasil deu preferência a um bom porquinho assado.
Fonte: Abril
Nenhum comentário:
Postar um comentário